resumo
O órgão americano que estuda patentes acaba de conceder uma à Sony. É chamado de "integração de uma opção de rastreamento facial para usuários de realidade virtual em um ambiente de RV". Assim, por meio de câmeras dispostas em sua parte inferior, o fone de ouvido detecta movimentos da boca e expressões faciais. Isso deve permitir reproduzi-los nos avatares de um espaço social virtual. Este avatar então corresponderia a uma representação fiel da pessoa. Assim, quando um grupo de jogadores ou amigos se encontra em realidade virtual, eles podem se ver conversando, rindo, sorrindo, surpresos ou com raiva.
A patente também menciona uma função de rastreamento de olhar. Novamente, ele reproduzirá o movimento dos olhos em RV. Todos esses aspectos devem trazer maior senso de realismo durante as interações entre as pessoas em realidade virtual. No entanto, eles devem se tornar mais comuns em um mundo pós-coronavírus.
Para a próxima geração de capacetes ou para a próxima?
O sistema desenvolvido pela Sony reproduz todo o rosto enquanto apenas os olhos e a boca são capturados. Na verdade, uma parte importante, incluindo o nariz, as maçãs do rosto e as sobrancelhas, é mascarada pelo capacete. O fabricante japonês, portanto, menciona várias técnicas em sua patente para contornar esse problema. No geral, eles tentam identificar a posição do nariz usando sensores de proximidade. Mas também o seu tamanho ao determinar o espaço que ocupa na parte do capacete prevista para o efeito.
Engenheiros sony não são os primeiros a explorar o reconhecimento facial para recriar avatares fotorrealistas. No ano passado, o Facebook já havia publicado alguns vídeos mostrando as possibilidades desse sistema. O resultado foi bastante impressionante. Nada diz, entretanto, que esta tecnologia estará presente na próxima geração de fones de ouvido como o PSVR 2. Esta patente nunca pode ser usada em um produto para o público em geral. Se assim fosse, é certo que a experiência social na realidade virtual seria muito benéfica.